sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

MITOS MESOAMERICANOS - (MICTLAN) Dança do fogo.



(MICTLAN) Dança do fogo.




Temos aqui um vídeo musical do cantor Jorge Reyes conhecido por suas composições que tem como tema o mundo pré-hispânico. Nesse vídeo vemos o ritual do fogo sendo realizado nas profundezas de Mictlan a terras dos mortos de onde Quetzalcoatl resgatou os ossos sagrados para criar uma nova raça humana. Apesar do vídeo não se referi a esse mito ele serve como uma ilustração do mundo mítico e do teatro asteca. Não se pode deixar de assisti esse vídeo sem imagina uma legião de guerreiros asteca com suas ricas roupas de plumagem travando uma batalha. A fundo do vídeo temos uma pessoa recitando trechos dos cantares de Nezahualcoyolt.






Como uma pintura 
nós seremos apagados. 
Como uma flor, 
Nós secaremos aqui na terra. 
Como vestuário de plumagem das aves zacuán, do pássaro de pescoço de 
borracha
nós vamos acabar... 
Medite, nobres senhores



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MITOS MESOAMERICANOS - A viagem a Mictlan

  




        Após os deuses terem criador o quinto sol na cidade de Teotihuacán começa uma nova saga na mitologia do vale do México que terá como personagem principal o deus tolteca Quetzalcoatl, símbolo da civilização e da sabedoria. 

           Quetzalcoatl terá como desafio povoar a terra com uma nova raça humana, para isso será preciso recuperar os antigos ossos sagrados, oriundo das quatro raças que habitaram a terra nas quatro Era passada. Ele então viajar até o reino de Mictlan, o reinos dos mortos, aonde os ossos sagrados foram entregue pelo deus Tonatiuh (deus sol), que mais tarde seria associado ao deus guerreiro Mexica Huitzilopochtli. Tonatiuh havia entregado os ossos sagrados ao deus esqueleto Mictlantecutli, governante do reino dos mortos. Em Mictlan o deus Quetzalcoatl enfrentara diversos obstáculos até conseguiu os ossos sagrados e estabelece uma nova raça humana com ajuda dos outros deuses. 

           O que podemos extrair desse mito são os elementos do sincretismo que os povos do vale do México sofreram. Quetzalcoatl deus tolteca, o representante da civilização entra aqui como um intermediário, uma divindade que se sacrifica em pro da humanidade. Novamente a um retorno ao tema do sacrifico dos deuses como parte essencial da manutenção da vida, só que agora o sacrifício é de outra espécie. Será através da perfuração de seu membro que a vida retornara a terra, o que diferi de uma concepção imaculada cristã. Aqui há uma referência ao sexo como gerador da vida e tal concepção perpassa nos mitos da mesoamerica e estaria presente entre os Mayas, principalmente nos rituais privados aonde os reis Mayas encenavam o mito da criação perfurando o seu membro genitor. 

          Entretanto não pode ser confundido Quetzalcoatl com um deus criador onipotente, pois na verdade ele é um entre vários deuses e se destacar pelo seu amor a humanidade. Outro ponto importante que se deve levar em questão e a citação da cidade de Tamoanchan que para o nahuas era uma espécie de Olimpio aonde os deuses haviam surgido. 

        Segundo alguns mitos, Tamoanchan aparece como o lugar originário dos povos de línguas náhuatl, que após terem saído de lá migraram para a metrópole de Teotihuacán. Historicamente sabemos que Teotihuacán começou a ser construída por volta do ano 300 e que os povos de línguas náhuatl por sua vez chegaram ao lago entre 900 e 1302, ou seja, o mito ao se referi a cidade de Tamoanchan como antecessora tenta fazer uma ponte com passado dos habitantes dessa região, sabe-se que, por exemplo, que os mexicas em outros mitos falariam de um retorno a Tamoanchan por um grupo de sábio, que mais tarde teriam retornado a vale em uma segunda migração a fim de trazer a cultura e a civilização e seriam justamente os mexica os responsáveis por isso, o povo eleito para manter os ciclos terrestres e evita o fim do quinto sol. 

      Toda essa cosmológia só foi possível porque Teotihuacán já se encontrava no sono do esquecimento e tinha se deslocado do mundo histórico para o mundo mitológico, ao mesmo tempo em que segundo os cronistas por volta de 1430 os mexicas teriam promovido uma reforma cultural queimando os antigos livros e criando uma nova cosmologia onde os mexica passariam a figura como o povo escolhido.

       Esse mito hibrido tem o papel de mescla essa duas cultura, a tolteca e a cultura náhuatl ligando os diverso mitos em torno de um só corpo. Por isso que nele aparecem figuras e divindades diversas que teriam entrado no panteão mexica como deuses secundários ou relacionado aos aspectos dos fenômenos naturais e deuses cultuados por diversos povos agrícolas, que vivia abaixo das asas dos mexica e formava um intricado mundo de mitos e lendas e tradições de culturas diversas.





A viagem a Mictlan





E em seguida se convocaram os deuses. 

Disseram: - "Quem vivera na Terra? 

Porque foi cimentado o céu 

e foi cimentada sol 

Que habitará na terra, oh deuses? " 

Estavam aflitos 

Citlalinicue, Citlaltúnac, 

ApaníecuhtH, Tepanquizqui, 

Quetzalcoatl Tezcattipoca. 



E então Quetzalcoatl foi à Mictlan, 

E se aproximou Mictlantecuhtli e Mictlancihuatl 

e em seguida Quetzalcoatl disse: 

- "Eu vim em busca de ossos preciosos 

que tu guardas, 

venho tomá-los. " 

Mictlantecuhtli lhe disse: 

- "O que você vai fazer com eles, Quetzalcoatl?" 

E mais uma vez ele disse [Quetzalcoatl] 

- "Os deuses estão preocupados porque ninguém vive na terra." 

Mictlantecuhtli lhe respondeu: 

- "Está bem, basta tocar o meu caracol 

e gira quatro vezes 

ao redor do meu círculo precioso." 



Mas o seu caracol não tinha buracos; 

então chamou [Quetzalcoatl] as minhocas; 

fez os furos e, em seguida entraram os zangões e as abelhas 

e o fizeram soar. 

E Mictlantecuhtli disse novamente: 

- "Está bem, pegue os ossos." 

Mas Mictlantecuhtli disse aos seus servos: 

- "Gente de Mictlan! 

Deuses, diga Quetzalcoatl 

que ele deve parar. " 

Quetzalcoatl repousou: 

- "Não, desta vez agarre-o." 

E ele disse ao seu nahual: 

- "Vai e diga a eles que eu quero sair." 

E ele gritou: 

- "Eu vou sai." 



Então ele subiu, 

pegou os ossos preciosos. 

Estava juntos de um lado os ossos de um homem 

e, juntos do outro lado os ossos de uma mulher 

e os tomou 

e Quetzalcoatl fez com eles um ato sagrado. 

E mais uma vez Mictlantecuhtli disse aos seus servos 

- "Deus, deveras realmente Quetzalcoatl leva 

os ossos preciosos? 

Deuses vão e façam uma cova. " 

Em seguida, eles foram fazer e 

Quetzalcoatl e caiu na cova, 

Achava-se com medo dos cordiz.. 

Ele caiu morto 

e se espalharam os ossos preciosos 

e os cordiz começaram a roer e morde-lo. 



Após algum tempo ressuscitou Quetzalcoatl 

e chorando disse a sua nahual: 

- "O que devo fazer, meu nahual?" 

E ele respondeu: 

- "Posto que as coisas saíram mau e são como são. 

E recolheram os ossos em seguida os juntou, 

E em seguida levaram a Tamoanchan. 




Logo que chegou, 

ao que é chamado Quiíaztli, 

e que é Cihuacoatl, 

moeu os osso 

e logo em seguida os colocou em uma tigela sagrada. 

Quetzalcoatl sangrou nela seu membro. 

E então os deuses fizeram penitência 

os que foram nomeados: 

Apantecuhtli, Huictlolinqui, Tepanquizqui, 

Tlallamánac, Tzontémoc 

e o sexto deles Quetzalcoatl. 

E eles disseram: 

- "Tem nascido, oh deuses os 

macehuales [merecido por] penitência. 

Porque, nós os deuses 

fizemos penitência. 






Glossário
           CITLALINICUE: De citlalli: "estrella", "astro": posesivo: "sua" e de cuéitl: "fralda", "anágua": A FRALDA DAS ESTRELAS. Aspecto feminino de MIXCOATL que seu aspecto diurno, é CITLALLATONAC, e se diz céu estrelado, noturno, e o céu brilhante, diurno. 

           CIHUACOATL: De cíhuatl: "mulher" e cóatl: "serpente": SERPENTE MULHER, antiga deusa mãe, também clamada de CUAUHCIHUATL: "mulher águia", YAOCIHUATL: "mulher guerreira", TZIZIMICIHUATL: "mulher do ar" 

           MICTLAN - De micqui: "morto" e tlan: "junto a": LUGAR DOS MORTOS. Os espanhóis traduziram "Inferno", pois esta mais para o hardes grego, pois é o local para aonde vai todos que morreram de morte natural independente da sua conduta na terra e sua origem. Mictlan não era o lugar de tormentas e nem castigos aonde se expiava os pecados como o purgatório cristão. Era tenebroso, frio e desaprazível, lugar escuro que não tem luz e nem vento aonde nada se podia sentir e os mortos passavam quatros anos antes que viesse deixa de existi. 


Bibliografia: 

     - GUERRERO, José Luis “Flor y Canto del Nacimiento de México”, Ed. Digitalizada. 

     - Literatura del Mexico antiguo; Ed. Digitalizada. 

      -LÉON-PORTILLA, Miguel “Los antiguos Maxicanos a através de sus crónicas y cantares”: Ed . Digitalizada.







terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cidades Antigas - Parte 03


EL MIRADOR


       

            De todas as cidades do pré-clássico Maya El Mirador é sem dúvida a maior cidade até então descoberta e jamais foi superada por outra cidade Maya, nem mesmo pelas grandes cidades como Tikal e Kaan do período clássico. Para o arqueólogo Richard Hansen, El Mirador é uma espécie de Jerusalém Maya, ou seja, uma cidade lendária que iria viver na mentalidade dos Mayas posteriores. Seria em El Mirador que se desenvolveria e consolidaria as principais instituições do período clássico, como monarquia divina, as grandes construções e a diplomacia Maya. No inicio de sua descoberta e com a revelação de suas grandes construções pensava que tal cidade não poderia fazer parte do período pré-clássico, pois até então se achava que os Mayas do pré-clássico viviam em pequenas aldeias e ainda não possuíam uma estrutura urbana desenvolvida, portanto era inconcebível para os estudiosos que em pleno pré-clássico se desenvolvesse uma cidade como El Mirador. Foi graça a El Mirador que o pré-clássico ganhou outros contornos e vem cada vez mais sendo empurrado para datas mais distantes.

          El Mirador está a somente 12 km da sua cidade gêmea Nakbé e estão conectadas por uma calçada de cal que parti em direção a outras cidades como Guido e Tintal ao sul da região e pequenas cidade satélite, o que demonstrava um fluxo tanto político e cultura ao redor dessas duas cidades e que iria servi de parâmetro para o sistema político das grandes cidades do clássico como Tikal e Kaan. Sendo que a cidade de Kaan iria se transforma após o declino de El Mirador ao absolve o fluxo populacional da antiga metrópole se tornando na maior cidade do Clássico. 

           Por volta de 300 a.c, como vimos Nakbé entrou em declino, (apesar de sua cidade não ter sido abandonada), a esfera de poder se transferiu para cidade de El Mirador que passou a reinar absoluta sobre as outras cidades como a grande matriz cultural. Seu poder, entretanto não via de sua força militar, mas sim da sua grande produção agrícola bem trabalhada e seus excedentes que atrairia cada vez mais pessoas, transformando-a em uma grande e próspera cidade e isso refletiu nas suas grandes construções. Sua terra pantanosa fornecia um rico material orgânico que proporcionava uma agricultura rentável e graças a sua agricultura a cidade de El Mirador prosperou pelos próximos 450 anos chegando a expandi sua área habitável por uns 20 km e com uma população que ultrapassava milhares. Esse período foi crucial, pois com o desenvolvimento de uma agricultura eficiente houve um surto de crescimento populacional, ou seja, as cidades cresciam cada vez mais o que poderia ter gerado conflitos entre elas, mais tudo indica que esse crescimento ao invés de gerar guerras forçou com que esses habitantes opta-se por o sistema mais centralizado na figura de um líder que pudesse organizar os trabalhos, a construção de diques, canais e expansão constante da lavoura. 

El Tigre


        Seguindo o mesmo padrão da cidade de Nakbé, El Mirador estava divida em dois grandes centros cerimônias cada qual no lado oposto da cidade. O primeiro ficava na zona ocidental e tinha como o complexo principal El Tigre, feito sobre uma planície pantanosa a sua pirâmide central chega a 55 metros de altura e em seu topo se repetia o formato de uma tríade, tão conhecido em Nakbé. Abaixo deste complexo encontramos uma serie de plataformas, praças e outras pequenas pirâmides que provavelmente pode ter sido as residências nobreza. Dessa estrutura o que se destaca é a descoberta abaixo da pirâmide principal, construída sobre a plataforma que serve de base, aonde se encontrar monstruosas mascara de patas de jaguar toda feita de estuco, pintadas de vermelho vivo, podendo indicar a marca de um soberano de El Mirador ou simplesmente uma referência mitológica. 




            Separado por uma calçada de 2 km se encontra o complexo maior, conhecido como o complexo de Danta construído em um terraço de 300 metros de lado e 7 metros de altura aonde se encontrar alguns edifícios e uma pirâmide central de uns 70 metros de altura que hoje se sobressai sobre a selva. Também nesse complexo se encontrou mascaras de deuses, incluindo jaguares que flanqueiam as escadas. Podemos especular que El Mirador nesse período era uma unidade política complexa com capacidade de coagi seus habitantes á construírem essas grandes estruturas, o que sugeri que ela poderia ter sido governada por grandes monarcas e com esse pensamento que o arqueólogo Richard Hansen vem tentando encontra as tumbas desses reis míticos.

Arte e arquitetura a serviço do poder

Danta
      

      Uma das descobertas que surpreendeu os arqueólogos foi o uso do estuco, tão amplamente usado na cidade de Palenque característico de sua arte refinada, fora desenvolvido no pré-clássico e seu uso foi empregado nas grandes construções de El Mirador. Tendo sua base o cal, matéria prima por excelência da arquitetura Maya, o cal era obtido após um longo processo de queima de pedras de cal em fornalhas que se mantinha acessa durante oito a dez horas diária para produzi o pó que iria servi de base para o revestimento das estruturas, calçamento de estradas e impermeabilidade das praças. A sua produção fora feita em larga escala em El Mirador e com ele era possível modelas as mascaras que adornava os edifícios, pintado de vermelho reluzente, azul e amarelo. Através da arquitetura e de sua arte El Mirador podia demonstrar sua imponência refletida no tamanho de suas construções cada vez mais altas e o simbolismo presente nos glifos sagrados empregado nas paredes de seus monumentos, legitimava a ordem social dando a esses templos um ar sagrado que impregnava seus governantes. O símbolo era visível e estava presente em todos os lugares sempre reafirmado sua mensagem, não tendo como escapar dela enquanto estivesse dentro da cidade. Até de longe num cenário de uma floresta plana a pirâmide de Danta com seus mais de 25 andares podia ser vista a distancia impressionando seus visitantes. Mas todo esse esplendor teria um alto preço para a população de El Mirador.

Arqueólogo Richard Hansen


O primeiro colapso Maya. 

             Como o seu calendário cíclico as cidades Mayas sempre estiveram presa em um ciclo de progresso e decadência e El Mirador não fugiu a regra, aliais o estudo do declino de El Mirador nós servi de lição. Até aonde o homem pode prossegui em sua macha pelo progresso? Antes mesmo de o homem moderno começar a polui desenfreadamente o seu meio ambiente os Mayas do pré-clássico já tinha experimentado esse mesmo destino. Vivendo em uma selva El Mirador lutava para conseguir se manter e sustentar sua população sempre crescendo. Sua única esperança era os pântanos que a cercava fornecendo material orgânico, que depois era levado para a cidade aonde era usada nos edifícios, transformando a cidade em um imenso jardim frutífero, assim a população podia expandir sua produção, até certo limite, ultrapassado esse limite era necessário busca novas áreas cultiváveis ou forma novas cidades. 

        A vida dependia desse eterno equilibro e o crescimento demasiado da população poderia implodi todo esse sistema. É de compreende que à medida que a população crescia outras povoações eram feitas a fim de evita esse colapso e o comércio entre essas cidades eram constante mantendo o sistema como todo em funcionamento e suprindo cada região com que lhe faltava, aliais foram basicamente esse mesmo processo que levou a expansão e surgimentos de varias cidade no final do clássico. Entretanto o colapso de El Mirador não se deu pelo seu crescimento demográfico mais sim por sua ânsia construtiva, cada vez maior que se expandia de forma acelerada e necessitava de matéria prima. 

           O cal passou a ser a figura central desse processo, pois sua produção era preciso para construção de novas estruturas e manutenção das existente. Essa demanda por cal cada vez maior por sua vez levava a manutenção constante de grandes fornalhas acesas. Daí quanto mais se construía mais cal se produzia, mais floresta era devastada para manter as fogueiras e com o passar do tempo temos um cenário de uma cidade poluída sempre em atividade que a levava para sua morte. Com as chuvas o cal dos edifícios se desprendia e ia se depositar nos pântanos e esse acumulo de 400 anos levou a infertilidade de seus pântanos que estéreis já não podia produzi para manter sua população interna e nem para exportação, sem excedentes El Mirador perdeu seu poder de troca e entrava em declino. 



           Para acelerar esse processo por volta do ano 100 d.c o clima mudou, ficou mais seco e ao final de 150 d.c a cidade começava a ser abandonada e as pessoas fugiam para áreas cultiváveis, sendo uma delas a cidade de Kaan, que iria nesse tempo começar a se despontar entre as demais cidades. O importante que as cidades como El Mirador e suas cidades subordinada caíram em declino mais nem tudo estava morrendo, cidade pequenas como Tikal continuaram a prossegui assim como outras cidades. A queda de El Mirador teve nessa cidade um efeito de união, suas populações se uniram e para evitar o mesmo fim e começaram suas obras estruturais que garantisse sempre água e um bom cultivo. Nessas cidades esse espírito levou a reforça mais ainda os seus laços entorno de um poder central. E no final de sua queda o poder central de El Mirador se dissipou entre outras pequenas cidades e as novas que surgiam nesse processo. Haveria então um intervalo de 100 anos para que a região volta-se a prospera e começa-se o período clássico, mais nem mesmo no auge do clássico o fenômeno de El Mirador se repetiria novamente.